segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Tecnologias trazem o mundo para a escola

Turma estava navegando no E-Proinfo e descubri este artigo interessante...beijos!!


Entrevistas

18.07.2008

Professora associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Maria Elizabeth Biaconcini Almeida, mais conhecida como Beth Almeida, se dedica a estudar a aplicação de novas tecnologias na educação, desde 1990. Na época, ajudou a estruturar o núcleo de informática da Universidade Federal de Alagoas. Com mestrado e doutorado na área, atua como docente no Programa de Pós-Graduação em Educação pesquisando Novas Tecnologias em Educação.

Em entrevista ao Jornal do Professor, a especialista ressaltou a importância da capacitação dos educadores para a modernização da sala de aula. Segundo ela, as ferramentas de produção colaborativa já são as mais utilizadas e o futuro das escolas será pautado por uma palavra: conectividade.

1. O que são exatamente as novas tecnologias que estão sendo aplicadas na educação?

Quando falamos de novas tecnologias fazemos referência, principalmente, àquelas digitais. Hoje, sabemos que a tendência é de que haja uma convergência de tecnologias e mídias para um único dispositivo. O essencial é que este dispositivo possua ferramentas de produção colaborativa de conhecimento, de busca de informações atualizadas. Isso possibilita uma comunicação multidirecional, na qual todos são autores do processo ou, pelo menos, têm potencial para ser.

2. Quando surgiu a discussão sobre esse assunto?

O primeiro projeto público surgiu no Brasil em meados da década de 1980. Era o EDUCOM, um projeto de pesquisa desenvolvido em conjunto por cinco universidades públicas que se dedicaram à produção de softwares, formação de educadores e desenvolvimento de projetos pilotos nas escolas.

3. Há uma certa polêmica em torno do uso das tecnologias em sala de aula. Afinal, os efeitos são positivos ou negativos para o desempenho dos alunos?

Vivemos numa sociedade informatizada. Não podemos negar o contato com a tecnologia justamente para a população menos favorecida que, em geral, só teria condições de acessá-la no ambiente escolar. Pesquisas mostram resultados promissores quando as tecnologias de informação e comunicação (TICs) são utilizadas de forma adequada, que oriente o uso para a aprendizagem, o exercício da autoria e o desenvolvimento de produções em grupo.

4. Como elas devem ser usadas do ponto de vista pedagógico?

As novas tecnologias podem ser usadas de diferentes maneiras, mas podem trazer soluções mais eficazes em projetos que envolvem a participação ativa dos alunos, como em atividades de resolução de problemas, na produção conjunta de textos e no desenvolvimento de projetos. O fundamental nessas tarefas é fazer com que os alunos utilizem a tecnologia para: chegar até as informações que são úteis nos seus projetos de estudo, desenvolver a criatividade, a co-autoria e senso crítico.

5. Na era da tecnologia, como serão as salas de aula do futuro?

A primeira mudança é a expansão do espaço e do tempo. Rompe-se com o isolamento da escola entre quatro paredes e em horários fixos das aulas. Teremos a escola no mundo e o mundo na escola. Isso, porque o conhecimento não se produz só na escola, mas também na vida - numa empresa, num museu, num parque de diversões, no meio familiar. Tais espaços poderão se integrar com as práticas escolares e provocarão uma revisão no conceito de escola e de currículo. Os equipamentos serão bem diferentes, estarão disponíveis em qualquer lugar, talvez nem tenhamos que carregá-los. A conectividade é que vai nos acompanhar em todos os lugares.

6. Quais serão as principais ferramentas dos professores? Que tipo de recurso já está sendo utilizado?

Já temos uma série de instrumentos sendo utilizados pelos professores. Os blogs, por exemplo, são bastante disseminados entre os docentes. O WiKi, que é um programa virtual de produção colaborativa de textos, também. Entretanto há outros recursos, como simuladores que permitem visualizar fenômenos da natureza ou do corpo humano que não teríamos condições de acompanhar se não fosse virtualmente; os simuladores propiciam também compreender o significado de funções matemáticas abstratas por meio de testes de hipóteses e da representação gráfica instantânea.

7. A senhora pesquisou a política de outros paises em relação à aplicação das TICs na educação. Como o Brasil se posiciona em relação a países como Estados Unidos e Portugal?

Atualmente, há uma convergência das experiências em diversos países. Os computadores portáteis, por exemplo, estão sendo testados em todo o mundo, simultaneamente: tanto em países da América Latina, quanto da África, da Europa. O problema, no entanto, não é a disponibilidade das tecnologias e sim a formação de professores para utilizar as TICs. Outro problema que também se evidencia em todos os países é a concepção de currículo. Precisamos superar a idéia do currículo prescrito como lista de tópicos de conteúdo. O currículo deve ser construído integrando o que emerge da própria relação cotidiana entre professores e alunos. Muitas vezes, os currículos não abordam habilidades e competências que precisam ser desenvolvidas. Quando se trabalha com o registro de uma atividade num blog, por exemplo, os alunos desenvolvem um projeto pelo computador, que tem o seu desenvolvimento registrado e, assim, é possível identificar diferentes dimensões do currículo que foram trabalhadas no projeto, o que vai muito além do currículo prescrito.

8. O que está sendo feito hoje em termos de formação de professores?

Em primeiro lugar, no Brasil, todos os programas voltados para TICs na educação têm essa preocupação de capacitar os professores. Mais do que permitir o acesso à tecnologia, os programas trabalham a preparação dos educadores. E isso é uma questão de longo prazo, porque a formação se dá ao longo da vida, tem que ser continuada e voltada para a própria prática. Além disso, temos hoje várias pesquisas sendo desenvolvidas nesta área e o Brasil se destaca por ter um projeto de tecnologias na educação que integra a formação de educadores, a prática de uso de tecnologias e a pesquisa científica.

(Renata Chamarelli)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Como eu me vejo, enquanto educador, diante da juventude hoje?


A juventude de hoje tem seus valores modificados ao longo do tempo e sua atuação é bem mais dinâmica que antes. Precisamos estar antenados à esse movimento para melhor entendê-lo.
Nosso papel, enquanto educador, também é transmitir conhecimentos específicos que cabe a disciplina que lecionamos, mas temos uma função bem maior, “social”, a de formar cidadãos responsáveis por suas atitudes; questionadores na
sociedade em que vivem; participativos na tomada de decisões, respeitando diferenças e que a democratização existe para terem o direito de serem jovens.
Para muitos colegas, tenho uma postura diferenciada enquanto
profissional da educação, pois acham que sonho demais, que passo a mão na cabeça dos nossos alunos, que permito decidirem o que deve ser feito, somente, por mim.
Nós, educadores, devemos permitir ao aluno ter voz, dando oportunidades de decisões, escolhas e opções; através da participação, da cooperação, da organização decidimos nosso dia-a-dia, pois fazer nosso trabalho dentro da realidade dos jovens é mais significativo; a auto-estima sempre é trabalhada, pois com tantas inquietações: problemas, preconceito, descaso etc não nos sentimos motivados.
Papel árduo, porém gratificante.



Por Rodiney Marcelo Colunista Brasil Escola


Queridos colegas de curso...olhem que texto maravilhoso!!

sábado, 22 de novembro de 2008

Brasil será modelo de educação digital infantil em países pobres, avalia pesquisador

Pessoal leiam esta reportagem, é maravilhosa!!

André Deak* Enviado especial Wilson Dias/ABr

Porto Alegre - David Cavallo, do Laboratório de Mídia do Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), um dos desenvolvedores dos protótipos do projeto OLPC (One Laptop Per Child, um computador por criança), que já está sendo testado no Brasil para uso em escolas públicas. Porto Alegre - O modelo que está sendo criado no Brasil para educar crianças com computadores pessoais portáteis (laptops) deverá ser adotado depois por muitos países pobres que também decidirem pela educação digital infantil.A avaliação é de David Cavallo, um dos principais pesquisadores do Laboratório do Futuro da Aprendizagem do Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, Massachusetts Institute of Technology).O MIT é um dos mais importantes centros de criação tecnológica do mundo e é onde nasceu a idéia do projeto OLPC (One Laptop Per Child), que no Brasil poderá se chamar UCA (Um Computador por Criança), que hoje tem o governo federal e diversas instituições brasileiras como parceiros."Houve um Congresso em Boston, e um grupo do Brasil veio visitar nosso trabalho em comunidades carentes. Todos falam que é bom, mas que não adianta como referência, porque os carentes nos EUA não são a mesma coisa que no Brasil. Em Ruanda não vao olhar para o que fazemos em Boston, vão olhar para o Brasil", diz. Ruanda, na África, é um dos países que pretende implantar o OLPC nas escolas públicas, como o Brasil.O pesquisador está no Fórum Internacional Software Livre (FISL), que termina hoje (14) em Porto Alegre. O FISL começou na quinta-feira (12) e termina hoje (14), com a participação dos principais profissionais brasileiros e de estrangeiros que trabalham no setor de programação com o código aberto. ','').replace('','') -->*A equipe da Agência Brasil viajou a convite da Casa Civil da Presidência da República ."

Brasil será modelo de educação digital infantil em países pobres, avalia pesquisador


A avaliação é de David Cavallo, um dos principais pesquisadores do Laboratório do Futuro da Aprendizagem do Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, Massachusetts Institute of Technology).O MIT é um dos mais importantes centros de criação tecnológica do mundo e é onde nasceu a idéia do projeto OLPC (One Laptop Per Child), que no Brasil poderá se chamar UCA (Um Computador por Criança), que hoje tem o governo federal e diversas instituições brasileiras como parceiros."Houve um Congresso em Boston, e um grupo do Brasil veio visitar nosso trabalho em comunidades carentes. Todos falam que é bom, mas que não adianta como referência, porque os carentes nos EUA não são a mesma coisa que no Brasil. Em Ruanda não vao olhar para o que fazemos em Boston, vão olhar para o Brasil", diz. Ruanda, na África, é um dos países que pretende implantar o OLPC nas escolas públicas, como o Brasil.O pesquisador está no Fórum Internacional Software Livre (FISL), que termina hoje (14) em Porto Alegre. O FISL começou na quinta-feira (12) e termina hoje (14), com a participação dos principais profissionais brasileiros e de estrangeiros que trabalham no setor de programação com o código aberto.



André Deak*

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

BOA NOITE AMIGOS!!

20/11/2008
OLÁ, AMIGOS!!


HOJE INICIO UMA NOVA JORNADA...UM NOVO
ESPAÇO QUE VOU DESBRAVAR E
ESTOU ANSIOSA PARA CONHECER, ESPERO
CONTAR COM VOCÊS MEUS AMIGOS!!
UM GRANDE ABRAÇO A TODOS!!